Com mais de 50 anos de carreira, o pianista Miguel Proença executa a sétima edição do “Piano Brasil” na cidade de Rio Branco. É a primeira vez, porém, que o projeto será desenvolvido no Acre. Músicos, pedagogos, arte-educadores e estudantes devem participar de atividades de iniciação à música erudita, formação de plateia e troca de experiências.
A programação começa nesta quarta-feira, 8, às 15h, no Teatro Plácido de Castro. De forma gratuita, os alunos da rede pública de ensino receberão cartilhas ilustradas criadas exclusivamente para o ensaio aberto, transformando-o numa espécie de show-aula. O texto é assinado pelo maestro Ricardo Prado e as ilustrações são da artista Bruna Assis Brasil.
O segundo passo será uma aula de masterclass na quinta-feira, 9, às 19h, na Usina de Arte. “Ministrei aulas na Alemanha durante cinco anos e formei grandes talentos. Criei um Centro de Referência Pianística na cidade de Vitória (ES), em 2014, onde ensinei durante o ano inteiro. É um dos meus maiores prazeres”, explica Miguel Proença.
O encerramento ocorre com um recital na sexta-feira, 10, às 20h, também no Teatro Plácido de Castro. O projeto “Piano Brasil” consolidou-se como uma das principais iniciativas à música erudita dos últimos anos e já foi recebido em 134 cidades brasileiras. Neste ano, a ação percorrerá as cinco regiões do país até o mês de novembro.
Norte: Rio Branco/AC, Manaus/AM e Palmas/ TO;
Nordeste: Recife/PE, Salvador/BA, Ihéus/BA e Natal/RN;
Centro-Oeste: Brasília/DF e Campo Grande/MS;
Sudeste: Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES e Ribeirão Preto/SP;
Sul: Porto Alegre/RS, Maringá/PR e Londrina/PR.
A realização é da Delphos Produções e do Ministério da Cultura (MinC), com patrocínio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e da Caixa Econômica Federal (CEF). Apoio da prefeitura de Rio Branco e do governo do Acre - por meio da Fundação Garibaldi Brasil (FGB) e da Fundação Elias Mansour (FEM), respectivamente.
Responsabilidade social
O “Piano Brasil” adota ações de contrapartida social alinhadas com alguns dos “Objetivos do Milênio” propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A contratação de fornecedores e serviços para a execução do projeto, por exemplo, contempla os pequenos empresários. E o lixo produzido durante a programação já possui destino certo: reciclagem.
Os organizadores disponibilizarão recipientes de coleta seletiva e os resíduos serão enviados a uma cooperativa que atua na capital. Outra questão importante é a acessibilidade. Os recitais ocorrem em lugares com acesso adaptado aos portadores de necessidades especiais, com rampas, elevadores, assistentes e até mesmo assentos reservados aos cadeirantes.
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